A viagem dos gatos
Saimos de Sorocaba às três da tarde do domingo passado.
Como as caixas eram bem grandes, a Lilo foi no banco de trás comigo e o Mochi no porta-malas (é claro que tiramos a tampa de cima!). A Lilo ficou super comportadinha, mas o Mochi logo nos primeiros minutos já começou a miar e a se debater dentro da caixa.
Depois de meia hora, o gato já tinha vomitado, babado e feito xixi e cocô. Tivemos que parar num posto no meio da estrada pra limpar a caixa porque a situação estava nojenta e fedida demais. Resolvi também colocar o Mochi do meu lado para ver se o gato se acalmava, mas não adiantou muita coisa.
Chegando em São Paulo paramos na casa do tio do Mozart, soltamos os gatos no banheiro e limpamos a caixa do Mochi de novo. Fiquei com o estômago embrulhado de ver o bicho daquele jeito. Uma hora até pensei em deixar o gato na casa da sogra mesmo imaginando o quanto ele sofreria dentro do avião.
Lá pelas cinco e meia da tarde pegamos o carro e fomos para o aeroporto de Guarulhos (o check-in começava às seis e meia). No check-in, a atendente não sabia muito bem como fazer o envio dos gatos, dava para ver que ela estava bem enrolada com os formulários. Ela trancou a porta da frente da caixa com uma tirinha de plástico, mandou a gente pagar R$406 de taxa e um cara levou os gatos embora.
Assim que entramos no avião perguntei para uns três comissários se os gatos tinham embarcado. Eles falaram que iam checar, mas nenhum deles voltava com a resposta. O avião começou a sair e nada. Até que um deles finalmente disse que os gatos estavam no avião.
O voo chegou na hora em Nova Iorque, mas como a gente estava nas últimas poltronas do avião, ficamos bem por último na fila da imigração. Levou uma hora e meia para o agente atender a gente e o cara ainda quis ficar de conversinha fiada. Em um momento ele perguntou para mim, "Existe um rio no Rio de Janeiro? Por que eles chamam de RIO de Janeiro?". Daí eu virei para ele e disse, "Olha só, se eu tivesse tempo eu te explicava, mas agora eu só tenho meia hora para pegar minha conexão".
Fomos para o baggage claim e vimos o Mochi e a Lilo lá num cantinho. Saí correndo e percebi que a caixa do Mochi tava cheia de fita adesiva dos lados e com mais tirinhas de plástico na porta da caixa. Não sei o que deve ter acontecido para eles fazerem isso e sinceramente não quero nem imaginar.
Daí fomos para o re-checking da American Airlines e a mulher despachou nossas malas para o voo de Toronto. Quando fomos dar os gatos, ela disse, "Ih... vcs estão com gatos, não vai dar tempo de embarcar eles, o que eu faço com esses gatos? Eu não sei quem pega" . No fim ela chamou um cara lá e ele colocou os gatos no carrinho e começou a falar um monte de coisa com aquele sotaque de jamaicano ou algo do tipo e a gente não conseguia entender nadica de nada. No meio dessa correria, o cara simplesmente deixou a caixa da Lilo cair no chão. Aí a gente começou a gritar com ele, o Mozart mandou ele soltar a gata que a gente mesmo carregava. Ficamos para lá e para cá com o funcionário e ele também não sabia o que fazer. Ele perguntou para uma moça da American e ela simplesmente disse que não sabia e mandou devolver os gatos para gente. No fim, falamos com outra pessoa da American e daí já era tarde demais. Perdemos o voo e todos os voos partindo do JFK estavam lotados. Tivemos que reservar um voo partindo do La Guardia, três horas depois.
Chegando no La Guardia, o taxista saiu do carro e foi abrir o porta-malas enquanto a gente pagava com o cartão de crédito (no táxi de lá eles tem uma maquininha de cartão de crédito dentro do carro). Quando ele foi pegar a Lilo, a caixa abriu e caiu no chão. Eu fiquei desesperada nessa hora. Sai do carro correndo e comecei a gritar, "Cadê a minha gata? Cadê a minha gata? O que você fez??". Aí ele falou que viu a gata correr para baixo do carro. Me ajoelhei no chão e a gata estava lá com aquela carinha de assustada. Fiquei com ela no colo até o Mozart consertar a caixa. E enquanto isso um monte de gente olhando e rindo da situação! Isso aconteceu porque a mulher da American no Brasil não colocou tirinhas nas laterais da caixa. Na hora a gente não falou nada porque ela disse que era assim mesmo, mas daí o cara da American nos EUA falou que eles lá sempre colocam.
O avião saiu às onze da manhã do La Guardia e tudo ocorreu bem durante a viagem. Como desembarcamos na pista mesmo, conseguimos ver os gatos saindo do bagageiro inteiros.
No baggage claim de Toronto os gatos estavam com uma funcionária da American. Ela adorou os gatos e falou que já sabia o que tinha acontecido e que era para esperar uns vinte minutos que as malas já chegariam do JFK. Esses vintes minutos viraram uma hora e só saímos de lá às três da tarde.
Detalhe: não adianta nada fazer CZI, pedir atestado de vacina e saúde. O cara nem quis olhar e cobrou C$35 pelos dois gatos. Achamos que eles só cobravam essa taxa se tivesse alguma coisa errada com os certificados, mas nem perguntamos nada porque naquela hora a gente só queria chegar no B&B e soltar os gatos no quarto.
Como as caixas eram bem grandes, a Lilo foi no banco de trás comigo e o Mochi no porta-malas (é claro que tiramos a tampa de cima!). A Lilo ficou super comportadinha, mas o Mochi logo nos primeiros minutos já começou a miar e a se debater dentro da caixa.
Depois de meia hora, o gato já tinha vomitado, babado e feito xixi e cocô. Tivemos que parar num posto no meio da estrada pra limpar a caixa porque a situação estava nojenta e fedida demais. Resolvi também colocar o Mochi do meu lado para ver se o gato se acalmava, mas não adiantou muita coisa.
Chegando em São Paulo paramos na casa do tio do Mozart, soltamos os gatos no banheiro e limpamos a caixa do Mochi de novo. Fiquei com o estômago embrulhado de ver o bicho daquele jeito. Uma hora até pensei em deixar o gato na casa da sogra mesmo imaginando o quanto ele sofreria dentro do avião.
Lá pelas cinco e meia da tarde pegamos o carro e fomos para o aeroporto de Guarulhos (o check-in começava às seis e meia). No check-in, a atendente não sabia muito bem como fazer o envio dos gatos, dava para ver que ela estava bem enrolada com os formulários. Ela trancou a porta da frente da caixa com uma tirinha de plástico, mandou a gente pagar R$406 de taxa e um cara levou os gatos embora.
Assim que entramos no avião perguntei para uns três comissários se os gatos tinham embarcado. Eles falaram que iam checar, mas nenhum deles voltava com a resposta. O avião começou a sair e nada. Até que um deles finalmente disse que os gatos estavam no avião.
O voo chegou na hora em Nova Iorque, mas como a gente estava nas últimas poltronas do avião, ficamos bem por último na fila da imigração. Levou uma hora e meia para o agente atender a gente e o cara ainda quis ficar de conversinha fiada. Em um momento ele perguntou para mim, "Existe um rio no Rio de Janeiro? Por que eles chamam de RIO de Janeiro?". Daí eu virei para ele e disse, "Olha só, se eu tivesse tempo eu te explicava, mas agora eu só tenho meia hora para pegar minha conexão".
Fomos para o baggage claim e vimos o Mochi e a Lilo lá num cantinho. Saí correndo e percebi que a caixa do Mochi tava cheia de fita adesiva dos lados e com mais tirinhas de plástico na porta da caixa. Não sei o que deve ter acontecido para eles fazerem isso e sinceramente não quero nem imaginar.
Daí fomos para o re-checking da American Airlines e a mulher despachou nossas malas para o voo de Toronto. Quando fomos dar os gatos, ela disse, "Ih... vcs estão com gatos, não vai dar tempo de embarcar eles, o que eu faço com esses gatos? Eu não sei quem pega" . No fim ela chamou um cara lá e ele colocou os gatos no carrinho e começou a falar um monte de coisa com aquele sotaque de jamaicano ou algo do tipo e a gente não conseguia entender nadica de nada. No meio dessa correria, o cara simplesmente deixou a caixa da Lilo cair no chão. Aí a gente começou a gritar com ele, o Mozart mandou ele soltar a gata que a gente mesmo carregava. Ficamos para lá e para cá com o funcionário e ele também não sabia o que fazer. Ele perguntou para uma moça da American e ela simplesmente disse que não sabia e mandou devolver os gatos para gente. No fim, falamos com outra pessoa da American e daí já era tarde demais. Perdemos o voo e todos os voos partindo do JFK estavam lotados. Tivemos que reservar um voo partindo do La Guardia, três horas depois.
Chegando no La Guardia, o taxista saiu do carro e foi abrir o porta-malas enquanto a gente pagava com o cartão de crédito (no táxi de lá eles tem uma maquininha de cartão de crédito dentro do carro). Quando ele foi pegar a Lilo, a caixa abriu e caiu no chão. Eu fiquei desesperada nessa hora. Sai do carro correndo e comecei a gritar, "Cadê a minha gata? Cadê a minha gata? O que você fez??". Aí ele falou que viu a gata correr para baixo do carro. Me ajoelhei no chão e a gata estava lá com aquela carinha de assustada. Fiquei com ela no colo até o Mozart consertar a caixa. E enquanto isso um monte de gente olhando e rindo da situação! Isso aconteceu porque a mulher da American no Brasil não colocou tirinhas nas laterais da caixa. Na hora a gente não falou nada porque ela disse que era assim mesmo, mas daí o cara da American nos EUA falou que eles lá sempre colocam.
O avião saiu às onze da manhã do La Guardia e tudo ocorreu bem durante a viagem. Como desembarcamos na pista mesmo, conseguimos ver os gatos saindo do bagageiro inteiros.
No baggage claim de Toronto os gatos estavam com uma funcionária da American. Ela adorou os gatos e falou que já sabia o que tinha acontecido e que era para esperar uns vinte minutos que as malas já chegariam do JFK. Esses vintes minutos viraram uma hora e só saímos de lá às três da tarde.
Detalhe: não adianta nada fazer CZI, pedir atestado de vacina e saúde. O cara nem quis olhar e cobrou C$35 pelos dois gatos. Achamos que eles só cobravam essa taxa se tivesse alguma coisa errada com os certificados, mas nem perguntamos nada porque naquela hora a gente só queria chegar no B&B e soltar os gatos no quarto.
11 Comentários:
Nossa que aventura
Ainda bem que todos chegaram bem
Fico morrendo de medo pois levarei o meu cachorro também via EUA (pela continental...) ai ai ai que medo!
Tudo de bom na nova jornada
Gente que correria!!! Bem, aproveitem bem estes primeiros dias, curtam a cidade! Estamos torcendo por vocês, nossos heróis criadores do sistema de timelines que tanto nos ajudou no ano passado :-)
Um abraço,
Ernani (http://pipocaecanada.wordpress.com).
Oi gente, que bom que chegaram bem, né? Ja vi 3 pessoas passarem pela mesma coisa com a American com seus pets. Isso não é nada legal. Mas ja estão curtindo a cidade?? Tudo de bom pra vcs, fiquem com Deus.
Ninha e Dodo
PS: Depois, se não for dar mto trabalho, coloca a opção de entrevista no timeline...e se der, coloca em vermelho mesmo, viu? kkkk
dia 17/08 esta marcada nossa entrevista pelo FEDERAL. Pode?
Abração pra vcs.
Ai meu Deus! É impressionante como o pessoal de companhia aérea não tem o mínimo treinamento pra lidar com animais. Coitadinha da Lilo! Depois de todo o stress da viagem de avião o sujeito ainda derruba a caixinha dela? Ai que raiva!
Mas ainda bem que eles chegaram bem! Compra um catnip pra relaxar os bichanos! =)
Bjos,
Ju
Nossa, que história! Mas o importante é que tudo deu certo, né? E que vai continuar dando mais certo ainda!
Abçs,
Dani
ai meus Deus, que medo! eu ia surtar igual você :( vou levar meus 2 dogs e ainda não decidimos o que fazer. Ainda bem que deu tudo certo com seu gatinhos, nem pense no que aconteceu, bola pra frente. O importante é que eles estão bem!
Um grande abraço e muita sorte pra vcs :)
puxa, casal, que triste esse estresse todo!
já é o terceiro blog em que leio que a american airlines faz m... com transporte de animais no bagageiro. definitivamente a AA não é opção pra quem leva bichinhos! são uns carniceiros da aviação!
no final... tudo dando certo! agora é relaxar, né? daqui pra frente será tudo melhor.
[]s
p
Que bom que todos chegaram bem!! Vai ser mais uma história pra vocês contarem pros filhos e netos!!! Hehehee...
Nós estamos chegando na sexta-feira. Vamos tentar encontrar com o pessoal que já está aí. Aguardem notícias!
Beijos,
Andréa
www.picolecarioca.com.br
Que loucura hein !!!
Pelo menos deu tudo certo, nenhum mal maior além do estresse,,,
Bom descanso e merecido a todos...
coitadinhos dos meus sobrinhos!
beijo da titia!
Coitadinhos dos bichinhos, q agonia hein...
Com meu cachorro, o Leopoldo, tb rolou um super estresse com o cara que o carregou em Toronto, tb no maior estilo sotaque jamaicano. O cara ficava atiçando o bicho pelo buraquinho da caixa...
E essas caixas abrem mesmo, vcs tiveram "sorte" dela ter aberto na frente de vcs; geralmente é esse o motivo que leva alguns bichos a óbito em vôos. Reforçar as travas é fundamental...
Mas parabéns! Espero que os gatinhos apreciem os novos moveis da Ikea! Leopoldo adorou os novos sofá,cadeiras, cama...
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